sexta-feira, 2 de maio de 2014

O som do silêncio

Lembram-se aqueles dias de 2012 e 2013 em que os membros do governo quando se deslocavam no país eram constantemente apupados e cantados de «Grândola» e fugiam ou saíam pela porta das traseiras, carregavam as pessoas com guarda-costas e polícias. Lembram-se?

Pois agora parece que já não têm essa festa. Já sentem que ninguém os confronta e que podem continuar a tripudiar e desgovernar o país à sua vontade. Mas não! Parece antes que o povo português sabe mais do que isso.

As pessoas manifestaram-se e continuam a manifestar-se, como ontem no 1º de Maio, ou como no 25 de Abril, mas a estas pessoas não dão já sequer o benefício de os confrontarem.

Os membros do governo sentem-se bem a fazer o que fazem, mas deviam tentar ouvir e ouvir melhor. Não há ninguém a chamar-lhes «gatunos» ou «demissão» mas o silêncio que os envolve agora é bem mais ensurdecedor. Significa que aprendemos, que não damos já benefício a estes mentirosos que aumentam impostos que dizem que não iam aumentar e afirmam quer isto não foi aumento. A resposta que lhes damos é SILÊNCIO.

O destino deles está historicamente decidido. Da mesma forma que tantos outros títeres que abusaram dos portugueses e o SILÊNCIO é o «sinal» que nos permite estar certos.

As vitórias apregoadas da aplicação do programa, a que acresce a próxima decisão estratégica (domingo 4 de Maio) em que se cumprirá a vontade da Alemanha – já que o governo nem a si se representa, só representa o seu «dono». Alguém tem dúvida que o coelho vai tirar da cartola a saída «limpa».

A resposta vai ser SILÊNCIO e mais SILÊNCIO. UM SILÊNCIO ENSURDECEDOR! Ninguém irá perder tempo a receber os membros do governo aqui e acolá.