sexta-feira, 25 de junho de 2010

Onde está todo o dinheiro!

Já todos sabemos que a crise que atravessamos se caracteriza por uma enorme falta de liquidez. Há até algumas soluções simplistas que dizem que andamos a gastar muito e que agora temos de pagar. A economia toda, de todo o mundo, habituou-se a gastar tudo o que queria, pedia um empréstimo e lá ia pagando em 5, 10, 15 … anos.

Se tudo estiver a funcionar, há quem construa casas e há quem as quer comprar e tudo se arranja e há alguém a pagar o dinheiro emprestado para as construir. Só que, de repente, já não há mais dinheiro para fazer mais. E, pior, as pessoas pensam 3 vezes antes de comprar.dolar

Só este cantinho deve ter umas 100.000 casas novas, feitas por construtores que pediram emprestado a bancos e que agora devem ser vendidas para os bancos receberem o dinheiro e pagarem aos outros bancos que lhes emprestaram a eles. Uma confusão, não é? Mas uma confusão que deve custar para aí, em Portugal, uns 10 biliões de euros (100.000 casas a um preço médio de 100.000 €).

E estamos a falar só da construção civil, há os carros, o crédito ao consumo, o Estado que gasta sempre o que não tem e, as empresas, que têm de recorrer ao crédito para continuarem a funcionar e muitas vezes para pagar o que já devem.

Esta é uma imagem da espiral em que nos encontramos e que é difícil perceber para onde nos conduz.

Com algumas poucas contas de algibeira, conseguimos por alto chegar à conclusão que a banca portuguesa, na sua actrividade de financiamento da economia, deve estar exposta aì com uns 600 biliões ao exterior através de crédito solcitado. Pouca coisa! Só 3 Produtos Internos Brutos.

LQ

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Nada se faz sem preparação

Os últimos dias mantive-me com escritório em casa. Estou a passo em frentepreparar dois conteúdos novos que vou começar a dar, para alargar o âmbito dos processos que ajudo outros a implementar nas suas empresas.

É um luxo que possa ter este tempo de preparação.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Dormir sossegado

Comprar livros do José Saramago, após a sua morte, como quem compra obrigações na bolsa à espera que valorizem.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Recompensas políticas

A »carreira» na política devia passar por um processo de avaliação de desempenho baseado na eficácia, eficiência e cumprimento de objectivos. A avaliação determinaria o grau de recompensa em função da performance e sucesso.

A lei garantiria que as funções políticas nunca permitiriam por si só a aposentação por motivo de desempenho de funções políticas. Antes estas seriam exercidas em substituição das funções profissionais. O princípio seria, quem não tem profissão ou um cargo profissional, não pode exercer cargo político.gestao_de_riscos

A revisão das pensões dos políticos seria feita para terminar com as acumulações de pensões de forma independente garantindo um máximo definido de pensão.

No final, por que não pensar numa pensão negativa para pagamento dos erros cometidos em funções. Assim, acabava o carreirismo e o político dependente.

Quem são sabe trabalhar não saberá certamente gerir a coisa pública! E se gere a coisa pública é para servir! Agora estão todos a servir-se.