Experiências obtidas com a vida profissional, com as viagens realizadas, com a política do meu pobre e mal governado país e através das circunstâncias e dos projectos em que me envolvo.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
24 horas de viagem …
Recentemente viajei para um país africano em trabalho com uma companhia portuguesa. Pensava, como habitualmente que iria fazer uma viagem longa mas directa. Emvez disso fiz um passeio de 24 horas e três voos.
Estou no Malawi, mas para cá chegar de Portugal parti de Lisboa para Frankfurt, Aì apanhei outro voo para Joanesburg na África do Sul onde levantei a bagagem e entrei no paìs, para mudar de terminal e encontrar o meu voo final para Blantyre (Chileka International Airport).
A pista de aterragem não tem ajudas à aterragem e não opera depois das 4 porque não tem luz. Bem se tivesse poderia falhar a qualquer momento. Assim é a vida!
A aterragem é de medo. Como a pista é muito pequena e estamos num A-320 o piloto começa a aproximação a mais de 10 km a uma altitude de mais ou menos 500m paranão falhar o início da pista pois esta tem as dimensões à medida. Mesmo à medida… Não fgazem uma ideia da turbulência que há devido à alta temperatura. O aviãoi está perto de se desfazer.
O que me vale é que para partir vai ser mais fácil.
Então até Portugal.
Luís
terça-feira, 9 de outubro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Relógio da Dívida do Mundo
Um interessante gráfico interactivo do The Economist sobre a dívida do mundo. O monstro não pára nunca, e em vez de reduzir a velocidade tem uma permanente aceleração.
Clique na imagem ou aqui.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
A contabilidade das medalhas olímpicas
Interessantes números da relação do desenvolvimento com as medalhas.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
Contagion-Ex
ContagionEx o remédio de Mark Fiore
O coçar, o queimar, a crise financeira socialmente embaraçosa…
Eis o remédio.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
Estamos todos a dizer o mesmo
O Governo persiste em não ouvir o que todos dizem e continua na senda do desastre e da asneira. Ontem falava da necessidade para atyacra o desemprego, de investir. O segredo está sempre em gastar bem o dinheiro e não guardá-no no colchão.
Agora até O Nicolau Santos diz “O Governo em geral e o Ministro das Finanças em particular acreditam na tese de que aplicando uma brutal dose de austeridade à economia, ela ressurgirá forte, dinâmica, inovadora e exportadora no final da aplicação da receita. Como é óbvio, chegaremos ao final desse ajustamento mais pobres, com maiores desigualdades, mão-de-obra muito barata e com os melhores for a do país – e não à terra do leite e mel que Passos e Gaspar nos prometem. É necessário, imperioso e urgente inverter o rumo. A economia portuguesa está a morrer, varrida por um tsunami fundamentalista. E sobre os seus escombros só será possível construir um país que perdeu o comboio do futuro.”
Expresso de 12/5/2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Diminuir o desemprego para crescer
Eugénio Rosa pôe o dedo na ferida e tira as dúvidas aqueles que continuam a tentar enganar os portugueses.
Só com crescimento é que diminui o desemprego, portanto há que actuar no crescimento económico e no financiamento da economia para alterar a espiral de empobrecimento em que Portugal foi colocado por todos os governos do PS ao CDS.
O economista afirma: «Em Portugal, em termos tendenciais e continuados, no período 1996/2011, a taxa de desemprego só diminuiu quando a taxa de crescimento do PIB foi igual ou superior a 3%, o que só aconteceu no subperíodo 1996/2000, em que se verificou uma redução continuada da taxa de desemprego. Logo que a taxa de crescimento do PIB desceu para 2% em 2001, a taxa de desemprego começou a aumentar tendo-se acentuado a subida da taxa de desemprego com a queda continuada do PIB e, nomeadamente, com o crescimento negativo do PIB, ou seja, com a recessão económica. Interessa recordar que desde que Portugal entrou para a Zona Euro em 2002, praticamente a taxa de desemprego nunca mais parou de crescer com excepção de uma pequena interrupção em 2008.»
O estudo pode ser lido aqui A surpresa do desemprego
sábado, 5 de maio de 2012
Dois Continentes, duas economias
As métricas de abril de 2011 a Abril de 2012 mostra que as duas economias da Europa e dos Estados Unidos estão a divergir.
Sources: Bloomberg; Markit Group; Haver Analytics
quinta-feira, 19 de abril de 2012
O índice dos arranha-céus
Os maioresde arranha-céus do mundo, destacando-se os exageros árabes.
Observe que eu postei uma imagem de baixa resolução de modo a não sobrecarregar os servidores, se quiser ver o relatório completo, clique aqui - caso contrário, para ver a versão maior do gráfico acima, clique aqui.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Google no futuro
A Google começou a testar uns óculos de realidade aumentada e podem ver neste vídeo como pode ser a vida no Google e com o Google daqui a um par de anos.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Dívida de Portugal
A quem devemos nós? E admirem-se do medo que a França tem da Itália e a Alemanha da Espanha, que por sua vez está apavorada com Portugal.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Gastos na Defesa
Para aquelas pessoas que estão verdadeiramente preocupados com déficits falcões reais, e não déficit de pavões – devem olhar para este site The International Institute for Strategic Studies e olhar para o gráfico abaixo.
Veja os orçamentos de defesa comparativos de vários países, contra o que só pode ser descrito como o único orçamento militar dos EUA, se você é sério sobre o equilíbrio da dívida , qualquer plano deve incluir os gastos reduzir significativamente nesta rubrica orçamental e obrigar os EUA a fazer o mesmo:
terça-feira, 20 de março de 2012
O António Maria: Depois do banquete
Ler para ficarem mesmo assustados!
terça-feira, 6 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
Bohemian Rapsody
Esta é o anúncio de 60 segundos para o Cosmopolitan of Las Vegas' que foi premiado em 12 de Fevereiro nos Grammy Awards.
Como fazer de uma canção dos Queen uma coisa fantástica.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Dormir é impressionante
Vejam algumas das razões por que eu não faço noitadas e me deito às 10 horas e levanto às 6.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
O que é afinal a UGT ?
Depois da assinatura daquele fantástico acordo, às 3 da manhã de terça-feira, e com as explicações dadas fiquei com uma certeza que me apoquentava há muito. A UGT não existe.
A UGT não existe como organização de trabalhadores, ou seja, não existe como estrutura de «defesa dos interesses» dos seus associados. Mas eles estavam lá sentados! Alguma coisa deviam estar a fazer? Pois é, se não estavam a fazer o que deviam fazer – melhorar e defender os direitos dos trabalhadores – então, estavam a defender os interesses de alguém, nem que seja os pessoais, mas julgo que estiveram a dar cobertura ao governo. A questão é, qual será a paga?
Mas estes interesses não eram claros, e a presença com assinatura (com mandato de quem?), permitiu ao Governo reduzir direitos e regras do Código de Trabalho para todos os trabalhadores, quando aquele grupo de gente não representa quase ninguém. A justificação deles é a mais esfarrapada que existe - “Não houve cedência nenhuma. Haveria muito mais cedências se não houvesse acordo, porque seriam impostas aos trabalhadores muito mais cedências, ou seja, seriam impostas medidas muito mais gravosas aos trabalhadores” (João Proença). Que grandes lutadores!
Estes «defensores» dos trabalhadores já fazem este jogo há demasiado tempo. Na realidade servem para fazer o frete de assinar o que os outros impõem, sem se perceber quais as propostas que defenderam para impedir a redução de direitos que é realizada e imposta a todos com o seu beneplácito.
Mas se a UGT é este «gabinete» de pessoas que a direita tem no bolso para fazer este serviço e como organização não existe, então é melhor desaparecer de vez porque nem sabem e nem conseguem explicar o que fizeram . A meia-hora que conseguiram «ganhar» é uma falácia num mundo em que a maioria dos trabalhadores já faz mais horas do que devia e faz isso sem paga.
O «compromisso» é para o crescimento e a competitividade e as reformas devem «assegurar a formação de uma legislação participada e que permita contribuir não apenas para o desenvolvimento do mercado de trabalho, como igualmente para a estabilidade e coesão social» como diz o papel, mas o «programa» de medidas é todo justificado pelo compromisso dos partidos com a «troika» e são 50 páginas de repetição de programas de governo, medidas vagas e repetidas que já deveriam ter sido corrigidas onde até há lugar para uma medida sobre a «bitola europeia» para resolver o TGV.
Mas se a UGT não se sabe o que é, a CGTP também ficou mal na foto. Que posição é esta de abandonar o combate, de sair da sala e deixar que os outros façam a comida que depois todos temos de comer sem saber o que puseram no tacho. O combate é para fazer enquanto é possível e estar lá é o papel de uma organização que defende os trabalhadores.
O «Compromisso» de 51 páginas tem mais de 35% das páginas com medidas concretas relacionadas com as práticas, direitos e funcionamento das relações laborais. São 20 páginas demasiado concretizadas e 30 de generalidades e compromissos vagos ou já velhos.
No fundo, representam a justificação para alterar as condições de trabalho das pessoas. O que se irá conseguir com isto? Uma economia mais rica? Não. Um Estado menos gastador? Não, mas é muito mais certo que este Estado irá ter menos dinheiro para gastar. Vamos ter mais crescimento e mais produtividade? Não, porque se estamos em crise como é que vamos crescer? E poderia estar a fazer perguntas em que a resposta é negativa, pois o que estão a fazer agora é o mesmo que estão a fazer há quase 3 anos os governos do Centrão. Mexem naquilo que lhes parece que diminui as despesas, mas estão a reduzir de facto a capacidade de criação de riqueza. Em vez de ficarem mais estáveis ficam mais pobres e com menos capacidade.
A dívida em percentagem do PIB já é maior só porque o PIB encolheu.
Para mim, a UGT assinou a sua sentença de morte.
Luís Quintino