quarta-feira, 14 de maio de 2008

O Equador duas vezes num dia

Há viagens que são inesquecíveis pelas razões contrárias às esperadas.
Fui contratado por um cliente para instalar osn sistemas de informação e modernizar o funcionamento em rede e permitir aperfeiçoar os métodos e controlar os acessos a informação e ficheiros de trabalho da empresa. O trabalho localizava-se em Cabinda e os recursos locais não possuíam os conhecimentos para fazer as actividades necessárias em autonomia. Para isso era necessário regressar a Angola.
Preparou-se a viagem e aproveitando o Visto de entrada em Angola já pedido na viagem anterior, definiu-se a data mais provável para haver condições de trabalho e marcou-se as viagens. Tudo pronto, lá embarquei com outra pessoa que ia realizar um trabalho complementar.
À chegada enfrentámos o habitual controlo de fronteira com umas filas desorganizadas e pavorosas. Quando chegou a minha vez o funcionário detectou uma sombra de carimbo no visto e disse que já não poderia entrar. Lá falei com ele, mas este chamou o chefe, que me mandou segui-lo e após algumas peripécias vi-me recambiado para a porta de embarque com bilhete na mão de um polícia e condução para o mesmo avião em que tinha voltado.
Para experiência ficou a passagem sobre o Equador duas vezes no mesmo dia e 36 horas acordado, sendo que 20 passadas em aeroportos ou aviões, melhor avião porqwue fui e voltei no mesmo.

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