Acabado de chegar da Turquia vou agora para Moçambique em trabalho. Como só começamos na segunda-feira e só há avião na sexta-feira e na segunda, tivemos de chegar com 2 dias de antecedência a Maputo. Assim, os meus colegas transformaram o que era mau em qualquer coisa boa e marcaram, para estes dois dias, duas viagens de descoberta das coisas aqui à volta – o Kruger Park e a Ponta de Ouro.
A viagem foi das melhores que já fiz para África. Foram 11 horas de voo seguidas mas como o avião não estava cheio foi confortável e até dorm i umas 3 horas. O jantar parecia de restaurante, umas migas de bacalhau (que era afinal bacalhau desfiado com puré de batata) e arroz doce de sobremesa. Mesmo à maneira.
Chegámos às 6 da manhã com um nascer de sol espantoso que coroou o bolo com uma cereja. A seguir, as formalidades, apesar de ser África, foram muito rápidas e eficazes. Os moçambicanos são pessoas boas e simpáticas e estão interessados em ter mais pessoas a viajar para a terra deles, já que são sempre receitas financeiras adicionais que eles bem precisam.
Maputo é uma cidade africana, claro, mas ao pé de Luanda parece que está no topo de um progresso crescente e os seus edifícios antigos estão bem conservados ou em reparação, ao mesmo tempo que novos estão a ser construídos. O que é pena é que isso esconda um problema gravíssimo com a SIDA.
Eles têm milhares de mineiros na África do Sul que estão infectados com HIV das prostitutas de lá e de 3 em 3 semanas voltam a Moçambique e têm relações com as 3 ou 4 mulheres que cá têm. A taxa de crescimento da infecção é impressionante agora e eles calculam que 500 pessoas são infectdas por dia. Difícil de entender.
As fotos da chegada a Moçambique.
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