segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sempre o trabalho

Apesar de a estadia ser motivada por trabalho e estarmos sempre envolvidos neste, lá se consegue fazer outras coisas que vão surgindo através da ligação ao local e às pessoas.

Estou convidado, para estar no próximo sábado, no casamento da moda emCabinda. Vai lá estar toda a gente importante da terra claro. Aqui tinha de ser diferente, então agora fazem os casamentos à noite.

Vamos só ao jantar, depois falo sobre isso. Hoje vamos falar sobre as condições de vida em que deposi se vai trabalhar. O quarto, a comida, as instalações sanitárias e as condições gerais - água e electricidade.IMG00765

Estamos a viver naquilo que eles chamam uma «casa de passagem». Uma casa alugada com condições medíocres de habitabilidade na qual foram feitas algumas modificações e se adaptaram ou adquiriram alguns meios.

Os quartos são mesmo o mais elementar e os colchões têm as molas cansadas. Depois de umas horas de sono tenho as costas com tantas dores que tenho de as massajar para me levantar.

Aqui, nesta altura do ano, durante a noite a temperatura desce até aos 12 - 14 graus e até ao segundo dia não havia cobertores. Agora porque os comprámos temos uma mantinha que nos tapa as costas. Pelo menos já dormimos sem frio.

IMG00766 A comida é cozinhada por uma cozinheira, mas como somos entre 7 a 10 pessoas. ela engana-se com regularidade na quantidade e nunca para mais. Assim, ficamos pela fruta ou comemos depois noutro lado qualquer coisa. A àgua é transportada por um camião tanque, não é potável e eles esquecem-se que para tanta gente têm de encher o depósito cada dois dias. Faltou na quarta e hoje sábado também. A seguir levam 6 horas para reencher. Só pequenas crises, que se resolvem de forma simples.

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